Eu, reflexiva!!

Diante da repercussão sobre o comportamento da Karol Conká no BBB, vejo o quão é importante debatermos sobre o assunto.

É óbvio!!!

Pessoas são diferentes, com históricos familiares diferentes, culturas variadas e reações muitas vezes inesperadas.

Mas isso é justificável? Acredito que não deveria ser.

Por que? Ora, somos seres humanos, somos animais, mas os únicos racionais, então deveríamos promover a paz, a harmonia, a fraternidade....

Onde quero chegar?

Vamos voltar lá para as nossas famílias.... Afinal, o que aprendemos ao longo da nossa vida? O que estamos ensinando aos nossos filhos? Temos consciência do nosso papel enquanto pessoas responsáveis pelo bem da nossa sociedade? Afinal, nós formamos essa sociedade.

Viajei, né?

Pois é, mas é como vejo as coisas. Sim, parece que cada vez mais o ser humano foge do que é bom e vai atrás do que é ruim. Grande parte das pessoas adora uma “treta”, mas não sabe como começar um pedido de desculpas.

Estamos nos perdendo em um mundo cheio de maldades e parece que tudo agora é tão normal.

Queridos, temos autonomia para vivermos em harmonia com os outros, mas parece que é mais atrativo viver em conflitos. Acho que isso é meio decadente.

Sei lá, é assim que penso, mas acho extremamente importante que o debate seja contínuo.

E então: O que queremos ensinar aos nossos filhos?

 Eu, reflexiva! 😌

Quero trazer aqui uma reflexão sobre alguns momentos complicados que passei, mas que me ensinaram muito.

Certa vez vivi uma situação delicada com uma pessoa... Sim, bem delicada. Sabem aquela frase? “Eu e a minha boca grande...” Pois é, quem me conhece sabe que às vezes falo demais, às vezes sou aquela pessoa que gosta de reivindicar os direitos dos outros, só que não é todo mundo que gosta de dar a cara à tapa. Pois bem, eu dei, e como diz a Ritinha: Lasquei-me! 🥴😅

Mas a verdade é que não me arrependi, pois modéstia à parte eu estava correta.😄

Então, não importa quem era a pessoa e os detalhes da reivindicação, o fato é que por causa disso eu fui extremamente ofendida e as ofensas vieram acompanhadas de muitos gritos. O que eu fiz? Só ouvia e continuava com a minha fala serena. 🤭

Sabem o que é mais interessante? Em nenhum momento eu tive vontade de revidar. Sério! Eu me sentia plena por isso. Bom, se eu revidasse, certamente teria entrado naquela lista das mulheres que se xingam e depois começam aquela cena horrível de puxar cabelo. Seria um horror!! kkkk 🤭

Onde quero chegar exatamente? 🤔

Quero dizer aqui que eu ganhei aquela “briga”, pois quem ganha uma briga é quem fica calado, pois o outro para de xingar o silêncio. 😁

Eu tenho sangue de barata? Que nada! Gritar só prejudica as cordas vocais e não resolve nenhum problema. 😎

Depois fiquei pensando naquela frase de Lucas 6:29: “Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra.” De certa forma, foi o que fiz. 🤪

Lembrei também de uma frase do “pensador” Didi Mocó: “Fui ofendido, mas tô no lucro.” kkkk 😄

Ou ainda a frase de Eleanor Roosevelt: “Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento.” 💁‍♀️

Queridos, aprendi que ofender em nada contribui para a nossa vida. Se tiver que fazer uma crítica, faça, mas com bons argumentos, sem perder a compostura. ✌️

Ah, ouvir uma ofensa em silêncio nos torna gigantes, pois o agressor estufa o peito e pensa que está “abafando”, quando na verdade nós é que estamos sendo sábios em apenas ouvir e depois, calmamente, podemos falar o que pensamos, de forma serena e madura. Adoro isso! 🧘🏻‍♀️

O mais interessante é que temos autonomia para fazermos isso. Legal, né? E quando o fazemos sentimos o poder em nossas mãos. Calma! O poder de ser capaz de evitar momentos vergonhosos de violência moral.😉

Fica aqui o meu recado: Pare com essa teoria equivocada de achar que quem ouve ofensas e fica calado tem “sangue de barata”, pois só as pessoas fortes conseguem ouvi-las, digeri-las e questioná-las de forma racional.💪

Beijos da Tati 😘